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“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada, caminhando e semeando, no fim terás o que colher.” Cora Coralina

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     O Caminho de Cora Coralina é uma trilha de longo curso com cerca de 300 km ligando Corumbá de Goiás à cidade de Goiás. A maioria do caminho é por estradas vicinais de terra e trilhas em meio ao cerrado. Destaca-se no caminho muito da cultura goiana, em especial sua gastronomia e suas lindas paisagens, mas também sua história, seus patrimônios e toda hospitalidade do povo goiano. O caminho interliga 3 Unidades de Conservação de Goiás: o Parque Estadual da Serra dos Pirineus, o Parque Estadual da Serra de Jaraguá e o Parque Estadual da Serra Dourada. O Caminho de Cora Coralina é uma experiência incrível de imersão na cultura e no cerrado goiano.

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 DATAS SUGERIDAS PARA AS PRÓXIMAS EXPEDIÇÕES:

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 06 a 12 de Janeiro de 2023

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17 a 23 de Fevereiro de 2023

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31 de Março a 06 de Abril de 2023

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12 a 18 de Maio de 2023

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07 a 13 de Junho de 2023

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14 a 20 de Julho de 2023

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 Resumo:

 

• Categoria de viagem: Cicloturismo 

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• Nível de dificuldade: Moderado-forte (Guia de Turismo durante todo o percurso)

       Intensidade de esforço físico (de 1 a 5): 3

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• Região: Centro Oeste Goiano

       Clima: Média de temperaturas: 

       24º a 35º, estação chuvosa (outubro a março)
       14º a 38º, estação seca (abril a outubro)

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• Condições do terreno:

        Percurso por Asfalto: 10%

        Estradões: 50%

        Trilhas por matas e serras: 40%

       

OBS: As trilhas por matas e serras podem conter obstáculos e degraus irregulares, de tamanho, altura e inclinação diferentes. Percurso sem vestígios de trilha e por terrenos irregulares. Travessias de áreas pedregosas ou com afloramentos rochosos (lajes de pedras). Trechos de pedras soltas, pedreiras instáveis, raízes muito expostas, areões ou grandes erosões, travessias de rio, dentre outras situações. Mas não se preocupem! Os guais de turismo estarão presentes para auxiliar o grupo com toda segurança nestes locais.  

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• Vegetação - São descritos onze tipos principais de vegetação para o Cerrado, enquadrados em formações:

       Florestais: (Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca e Cerradão),

       Savânicas: (Cerrado sentido restrito, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda)

       E Campestres: (Campo Sujo, Campo Limpo e Campo Rupestre).

Considerando também os subtipos neste sistema são reconhecidas 25 tipos de vegetação.

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• Altitude máxima: 1.372 m
  Desnível máximo: 1.343 m
  Distância percorrida: 300km 

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• Como chegar ao início do Caminho de Cora Coralina?    

        Voos até Brasília ou Goiânia (Consulte-nos para agendamento de seu voo)

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• Início: Corumbá de Goiás
  Término: Cidade de Goiás
  (Consulte-nos sobre opções de traslado)

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• Duração: 7 dias e 6 noites no caminho. 5 dias de pedal.

 

• Cidades: Corumbá de Goiás; Cocalzinho de Goiás, Pirenópolis; São Francisco de Goiás; Jaraguá; Itaguari; Itaberaí e Cidade de Goiás.  

 

• Distritos: Caxambú, Radiolândia, Vila Aparecida, Alvelândia, Palestina, São Benedito e Calcilândia

 

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   O que está incluso no roteiro:

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   Hospedagens, refeições, carro de apoio, seguro contra acidente durante todo percurso, camiseta oficial do passeio.

 

   O que NÃO está incluso:
   Transporte até o ponto inicial da expedição, transporte após o término da expedição, bicicleta, equipamentos de segurança para bicicleta, peças para bicicleta, seguro para bicicleta, refeições fora do roteiro, quarto individual ou casal (se necessário nos avise).

 

   O QUE LEVAR:

   Para o pedal: capacete, óculos, luvas de bike, farol para bicicleta, câmara de ar reserva, bretelle, camiseta comproteção UV, meias de ciclismo, gancheira reserva, power link para corrente, pastilha de freio reserva, óleo para corrente.

 

   Para o restante do caminho: roupa para banho, toalha para banho, 1 par de tênis, sandálias, conjuntos de roupas leves, agasalho para a noite, protetor solar, repelente para insetos, medicamentos específicos individuais.

 

   Obs: Bagagem de no máximo uma mala média e uma mochila por pessoa para facilitar a logística da expedição.
   A agência não se responsabiliza por pertences pessoais esquecidos nos atrativos, pontos de hospedagem, refeições ou no carro de apoio.
 

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CONSULTAR AGÊNCIA VIA TELEFONE OU E-MAIL PARA VALORES

   Formas de pagamento:

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• A vista: transferência bancária ou piX.

• Parcelado: Em até 12 vezes no cartão.

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TARIFÁRIO EXCLUSIVO PARA AGÊNCIAS E OPERADORAS :

Consultas pelo telefone 62 9 9612-8435 ou e-mail: turismogoyazes@gmail.com

OBSERVAÇÕES 

- Pode haver alterações nos locais de hospedagem e alimentação dependendo da disponibilidade das empresas prestadoras de serviços.
 

  Contato = (62) 9 9612 8435

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  Atenciosamente,
 

  Jhonatan Soares Campos
 

  Goyazes Turismo - Cadastur Nº 33.729.308/0001-21.

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Se quiser saber mais sobre  a história e a origem do Caminho de Cora veja o texto abaixo:
 

   Em 1682 o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva (o Anhanguera), acompanhado de seu filho de 12 anos de mesmo nome, faz sua primeira entrada nos sertões dos Goyazes em busca de ouro. Depois de muitos quilômetros acamparam em uma região onde os índios usavam enfeites de ouro. Bartolomeu Bueno perguntou aos índios onde haviam encontrado o metal precioso, os índios recusaram-se a responder, o bandeirante então derramou aguardente em uma cuíca e colocou fogo, e disse que fariam o mesmo com seus rios se não mostrassem onde estava o ouro. Os índios amedrontados com o feito passaram a chamá-lo de Anhanguera, que significa Diabo Velho, e o levaram ao pé de uma grande serra. Bartolomeu Bueno recolheu uma grande quantidade de ouro no leito do rio e regressou a São Paulo. Faleceu em 1700 levando consigo o segredo de sua descoberta.
   Bartolomeu Bueno da Silva Filho, guardou silêncio até 1720 quando ofereceu-se ao Rei D. João V para redescobrir as minas que visitou quando criança. Partiu em 1722 e somente em 1725 encontrou uma tribo onde indígenas contavam a história do Diabo Velho, que possuía o poder de incendiar as águas. Bartolomeu apresentou-se como filho do Anhanguera, os índios sentido o mesmo temor, o levaram ao mesmo rio que esteve enquanto criança. Após regressar a São Paulo, Bartolomeu Filho retorna em 1726 a Goiás, como nova expedição, para dar início à exploração das minas, com os primeiros garimpos na região do Rio Vermelho.
   Esses caminhos abertos pelos bandeirantes seriam utilizados por muitos outros exploradores. August de Saint-Hilaire famoso botânico e naturalista francês, esteve nos sertões de Goiás por volta de 1819, escreveu o livro Viagem à Província de Goiás, descrevendo com detalhes todo o caminho percorrido, além de identificar e catalogar plantas, narra também os costumes da época. Outro explorador foi Raimundo José da Cunha Matos, governador de armas de Goiás entre 1823 e 1826, função criada em 1821 pelas Cortes de Lisboa separando o poder civil e militar das províncias, o governador de armas devia zelar pela ordem e manutenção da disciplina.
   Ainda nos dias de hoje esses caminhos são percorridos por exploradores, os motivos são outros, entre eles, conhecer de perto essas histórias, contemplar paisagens e superar desafios.       Além de caminhar, como era feito antigamente, os exploradores agora utilizam a bicicleta para transpor as dificuldades e se locomover pelo caminho. O Caminho de Cora Coralina foi criado seguindo o relato desses antigos viajantes, que detalharam os locais por onde passavam.
   Com muita pesquisa e dedicação, foi possível identificar o trajeto mais próximo da rota utilizada pelos antigos exploradores. Por todo o caminho há versos da poetisa que inspira o nome do percurso, Cora Coralina, nos trazendo além da beleza dos versos, lições de vida e de superação. Durante o caminho pode-se ver a riqueza do bioma Cerrado, sua fauna e sua flora, e por muitas vezes ver o patrimônio material ainda preservado. Igrejas, museus, monumentos, fazendas, rios, serras e muito do que foi visto e construído no período colonial do Brasil, permanecem pelo caminho, emocionando aqueles que se aventuram a conhecer as Estradas Coloniais de Goiás e o Caminho de Cora Coralina.